quarta-feira, 23 de julho de 2014

Relógio biológico

Ontem, em mais uma ida à praia (desta vez sozinhita), pude constatar que o meu relógio biológico despertou! Ou melhor, já há algum tempo que o sinto a despertar, subtilmente. Desde sempre gostei de crianças. Mesmo quando era eu a criança, lá ia para a secção de bebés (quando frequentava o ATL ou assim) toda contente e ficava a olhar para eles, toda derretida.. Não sei explicar, mas tenho um fascínio. Claro que sei que as criancinhas podem ser diabretes em pessoa miniatura, ora é vê-las aos berros, ora é vê-las a espernear enquanto fazem birras no super-mercado, ora são egoístas e cruéis para com os coleguinhas e etc etc. Confesso que não gosto de berros (acho que ninguém gosta), mas até isso eu penso que conseguirei tolerar e contornar a coisa. Há que ter estratégias e saber negociar com elas. Mas dizia eu... que estava na praia (repito: "sozinhita", é deprimente eu sei) e mesmo à minha frente, encontrava-se uma senhora com duas criancinhas. Pelo que eu percebi, a senhora era tia delas, e as duas menininhas (loiríssimas) eram irmãs e falavam francês (ao invés da tia que era Tuga). Muito de vez em quando, lá fixava o meu olhar nelas, e a minha ternura era imeeeensa! Só me apetecia juntar-me a elas e fazer castelinhos na areia (qual pseudo-mãe babada?). E, são nestes momentos, que penso que o amor por um filho nosso deve ser qualquer coisa de transcendente. Algo que nos transborda. Incondicional. E ainda um outro pensamento que me veio à cabeça: caso não possa vir a ter filhos biológicos (numa hipótese, infelizmente, a não ser descartada, não é? Nunca se sabe o dia de amanhã), jurei para mim mesma que parto para a adopção. E também não me importo de ser mãe solteira, porque está visto que será a inclusão de uma criança na minha vida que me fará uma Mulher realizada e plenamente feliz! Chamam a isto de instinto materno. Tenho-o, com muito orgulho! Ao contrário de muitas mulheres que priorizam as suas carreiras e descuram (ou adiam) os planos da maternidade. Mas pronto.. antes disso, há que ter dinheirinho na conta (para já nem tenho onde cair morta, quanto mais cuidar de um ser'zinho humano) e arranjar - se possível - o homem ideal para futuro papá dos meus filhotes. Mas lá está, não é qualquer uuuum (senhores, quem quiser concorrer a esse cargo têm a info detalhada num dos post anteriores, intitulado: "Encalhadas").

Aiii... (suspiro). Um desabafo (matinal) convosco, meus riquinhos leitores, sabe assim... muuuuito bem!

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